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Confira como a soja se comportou em setembro e o que está por vir#

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Setembro de 2023 foi um mês marcado por lentidão na comercialização da soja no mercado brasileiro, com preços recuando em diversas regiões do país. Os produtores, por sua vez, direcionaram suas atenções para o plantio da nova safra, que estava em sua fase inicial.

Comportamento dos preços da soja em setembro:

  • Em Passo Fundo (RS), os preços da soja caíram de R$ 153 para R$ 145 durante o mês.
  • Em Cascavel (PR), houve uma redução de R$ 143 para R$ 135 nos preços.
  • Rondonópolis (MT) viu uma queda de R$ 130 para R$ 125 nos valores da soja.
  • O Porto de Paranaguá (PR) registrou uma diminuição dos preços de R$ 153 para R$ 145.


Bolsa de Chicago e fatores influenciadores:

Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos com vencimento em novembro acumularam uma desvalorização de 5% desde o início do mês. A posição novembro estava cotada a US$ 13,00 por bushel na manhã de sexta-feira, 29 de setembro.

O fraco desempenho dos contratos futuros em Chicago foi um dos principais determinantes para a lentidão no mercado brasileiro. Além disso, o início da colheita nos Estados Unidos, as perspectivas favoráveis em relação à produção sul-americana e a aversão ao risco no mercado financeiro também contribuíram para a pressão sobre os preços.

Em contrapartida, o dólar comercial teve um aumento de 0,4% no mês, atingindo a marca de R$ 4,994 na manhã de 29 de setembro. Durante grande parte do mês, a moeda americana superou a barreira dos R$ 5,00, limitando parcialmente as perdas no mercado brasileiro de soja.

Perspectivas para as exportações e estoques:

As exportações de soja do Brasil estão previstas para totalizar 99 milhões de toneladas em 2024, o que representa um aumento de 1% em relação aos 98 milhões indicados para 2023. Essa previsão faz parte do quadro de oferta e demanda brasileiro divulgado pela Safras & Mercado.

No que diz respeito ao esmagamento da soja, a consultoria Safras indica que em 2024 serão processadas 55 milhões de toneladas, um aumento de 4% em comparação com as 53 milhões de toneladas esmagadas em 2023. Além disso, Safras prevê uma importação de 110 mil toneladas de soja em 2024, em comparação com as 130 mil toneladas importadas em 2023.

Com relação à temporada de 2024, a oferta total de soja deverá aumentar 6%, atingindo a marca de 168,871 milhões de toneladas, enquanto a demanda total está projetada em 157,7 milhões de toneladas, um crescimento de 2% em relação ao ano anterior. Isso deve resultar em um aumento de 103% nos estoques finais, que passarão de 5,507 milhões para 11,171 milhões de toneladas.

Farelo e óleo de soja:

A Safras prevê um aumento de 4% na produção de farelo de soja em 2024, atingindo 42,3 milhões de toneladas. As exportações desse produto devem cair 2%, chegando a 21,5 milhões de toneladas, enquanto o consumo interno está projetado em 20 milhões de toneladas, representando um aumento de 8%. Os estoques de farelo de soja deverão subir 36%, alcançando 3,03 milhões de toneladas.

Quanto à produção de óleo de soja, espera-se um aumento de 3% em 2024, totalizando 11,1 milhões de toneladas. No entanto, as exportações brasileiras de óleo de soja devem apresentar uma queda de 9%. O consumo interno desse produto deve subir 5% para 9 milhões de toneladas, com um aumento significativo no uso para biodiesel, projetado em 13% para 4,5 milhões de toneladas. A previsão é de que os estoques de óleo de soja aumentem 13%, atingindo 615 mil toneladas.

O post Confira como a soja se comportou em setembro e o que está por vir apareceu primeiro em ClicRDC.

Fonte:https://clicrdc.com.br/clicagro/confira-como-a-soja-se-comportou-em-setembro-e-o-que-esta-por-vir/
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