O governador Jorginho Mello realizou, nesta terça-feira, 21, uma visita às cidades do Meio-Oeste afetadas pelas tempestades dos últimos dias. Durante a tarde, ele percorreu Joaçaba, Herval d’Oeste e Luzerna, dialogando com prefeitos, vereadores e lideranças locais. O objetivo da visita foi avaliar os estragos causados pelas chuvas e identificar a melhor maneira do Estado auxiliar na reconstrução dessas comunidades.
"É necessário reagir. Vamos reagir, Santa Catarina é mais forte do que tudo isso. Estou indo a Brasília na próxima semana. A bancada federal está reunida lá, os senadores e os deputados federais, porque precisamos ir ao governo federal e dizer a eles que têm que colocar a mão no bolso, liberar o Fundo de Garantia para todos que foram atingidos, pois é destinado diretamente aos municípios, não ao Estado. Dos R$ 94 milhões prometidos, apenas R$ 3,7 milhões foram liberados para os municípios. Isso é muito pouco. O Estado já gastou mais de R$ 20 milhões do nosso dinheiro ajudando aqui e ali”, declarou o governador Jorginho Mello.
Atualmente, Santa Catarina possui 180 municípios em estado de emergência ou calamidade pública, incluindo os afetados pelas chuvas em outubro e os impactados agora em novembro. Até o momento, 14 municípios estão em estado de calamidade pública, entre eles Trombudo Central, Rio do Sul, Vidal Ramos, Rio do Oeste, Pouso Redondo, Botuverá, São João Batista, Agrolândia, Braço do Trombudo, Agronômica, Lontras, Brusque, Aurora e Ituporanga.
O governador ressaltou os danos em 35 estradas, prejudicando a economia da região, e o setor agrícola, que sofreu prejuízos estimados em cerca de R$ 4 bilhões. "Estou pedindo ao Badesc para financiar micro e pequenas empresas, para os pequenos empresários. Vou implementar o Pronampe, que é um projeto meu nacional. O governo está buscando recursos para ajudar, é necessário auxiliar os municípios”, afirmou o governador.
Durante as visitas no Meio-Oeste, Jorginho Mello reiterou o compromisso de pensar a longo prazo, implementando projetos que protejam a população de tragédias naturais recorrentes no estado. "Vamos começar a investir muito, vou fazer o que ninguém fez até hoje: começar a investir em obras de proteção. Mudei o nome da secretaria de Defesa Civil para Proteção e Defesa Civil. Precisamos proteger, limpar rios, córregos, bueiros, não jogar nada nos rios, aumentar o leito, fazer dragagem”, concluiu o governador.
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