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Árvores que oferecem risco começam a ser substituídas em Chapecó#

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Chapecó – Sessenta e seis Guapuruvus começaram a ser retirados dos canteiros de Chapecó na manhã desta terça-feira (19). As árvores de grande porte foram plantadas há décadas, mas com o passar dos anos especialistas constataram que são inadequadas para locais de grande circulação de pessoas e veículos, principalmente em canteiros estreitos. A retirada, com a posterior reposição de outra espécie, iniciou pela Rua Porto Alegre, entre a Barão do Rio Branco e a Marechal Bormann.
Em dezembro de 2015, a prefeitura solicitou um estudo técnico, acompanhado por licenciamento ambiental, que apontou os exemplares que apresentam problemas na sua estrutura e precisam ser substituídos de forma imediata. O parecer técnico foi elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente (Sedema) e entregue ao prefeito Luciano Buligon na última semana.
Os pontos foram georeferenciados e estão marcados. Serão substituídas 21 árvores na rua Bento Gonçalves, entre as ruas Marechal Bormann e Clevelândia, 43 na rua Porto Alegre, entre as ruas Aquilles Tomazelli e Rio de Janeiro e dois exemplares adultos na rua Guaporé, entre as ruas Porto Alegre e Fernando Machado. A retirada das espécies é realizada pelas equipes da Secretaria de Serviços Urbanos e Infraestrutura, com o acompanhamento da Sedema e apoio dos Agentes de Trânsito.  Nos pontos onde o trabalho pode interferir na rede de distribuição de energia elétrica, servidores da Celesc serão mobilizados.
Ao considerar que Chapecó foi atingida por muitos eventos climáticos nos últimos meses, que causaram prejuízos generalizados na cidade, o objetivo maior do trabalho é prevenir danos maiores à coletividade, à ordem urbanística e ao patrimônio público.
Com a força do vento no fim da tarde do dia 18 de dezembro de 2015, mais de 120 árvores caíram, 98% da espécie Guapuruvu. Essas plantas crescem muito rápido, podendo chegar a 35 metros de altura. Possuem características que facilitam a penetração da água, permitindo o desenvolvimento de doenças que levam ao apodrecimento do lenho, comprometendo a sanidade da planta. Apresentam elasticidade, maleabilidade e leveza, o que também favorecem a queda e a ruptura de galhos.
Segundo o prefeito, os benefícios ambientais e paisagísticos do Guapuruvu na área central serão compensados e superados por outras espécies, adequadas aos canteiros e locais de grande movimentação. "Nossa prioridade é garantir segurança às pessoas e ao patrimônio, com responsabilidade ambiental na gestão urbanística”, complementa.

O Gerente de Licenciamento Ambiental, Luiz Carlos Seidenfus destacou que os Guapuruvus continuarão sendo utilizados, mas com restrição em Áreas de Preservação Permanente e em práticas de recuperação de Áreas Degradadas, devido a importante característica ecológica pioneira e rápido crescimento da espécie. "É importante salientar que estamos fazendo a retirada com a reposição de outra espécie. Muitas já plantamos. Uma das nossas opções é a pau-ferro, espécie com crescimento lento e bom sombreamento”, conclui.

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