Com a recente quitação da dívida de construção da usina hidrelétrica de Itaipu, situada em Foz do Iguaçu, a Itaipu Binacional tem visto um aumento em sua receita, gerando um valor extra de aproximadamente US$ 2 bilhões por ano. Porém, a aplicação dessa soma ainda levanta questionamentos, especialmente porque muitos esperavam uma significativa redução nas tarifas de energia após a liquidação da dívida.
A Itaipu revelou que está direcionando mais de US$ 1,3 bilhão para a atualização tecnológica da Usina e a revitalização do sistema de corrente contínua, com investimentos de US$ 956 milhões e US$ 360 milhões, respectivamente. No entanto, essa revelação intensificou as preocupações devido à falta de transparência, já que o total de gastos supera R$ 6 bilhões.
O cenário fica mais complexo devido ao fato de a Itaipu ser uma entidade binacional, tornando a fiscalização de suas atividades uma tarefa desafiadora. O Senador Sergio Moro trouxe à tona essa preocupação, criticando a falta de clareza nos gastos da empresa. Ele ressaltou projetos anteriores não diretamente ligados à usina, como a construção de uma sede em Curitiba. Além disso, fez referência ao período de governo de Jair Bolsonaro, destacando investimentos em grandes obras, como a notável Ponte da Integração.
Em resposta a essas indagações, Enio Verri, diretor-geral do lado brasileiro de Itaipu, foi chamado ao Senado para prestar esclarecimentos. Ele defendeu a gestão da empresa, apontando que, desde a quitação da dívida, a tarifa de energia já sofreu uma queda de 26%, marcando o valor mais baixo em duas décadas.
Verri também argumentou que parte significativa do dinheiro tem sido redirecionada não apenas para a redução de tarifas, mas também para investimentos em projetos tecnológicos. Adicionalmente, mencionou o lançamento de um programa pela Itaipu que destina quase R$ 1 bilhão para projetos em diversos municípios, demonstrando a preocupação da usina em impulsionar o desenvolvimento local.
Por fim, Itaipu enfatizou que seus recursos são totalmente voltados para operações, manutenção, ações de responsabilidade social e ambiental, entre outros. A empresa ainda relembrou que, durante o governo Bolsonaro, investiu R$ 1,6 bilhão em grandes obras. Contudo, na gestão do presidente Lula, houve uma mudança de foco, priorizando projetos socioambientais, como o "Itaipu Mais que Energia”.
Este cenário mostra a complexidade e a importância de garantir transparência nas ações e gastos da Itaipu, principalmente diante de sua relevância econômica e ambiental para o Brasil e o Paraguai.
Com informações de Gazeta do Povo
O post Cadê os US$ 2 bilhões da hidrelétrica de Itaipú? Senado cobra o governo federal apareceu primeiro em ClicRDC.
A Itaipu revelou que está direcionando mais de US$ 1,3 bilhão para a atualização tecnológica da Usina e a revitalização do sistema de corrente contínua, com investimentos de US$ 956 milhões e US$ 360 milhões, respectivamente. No entanto, essa revelação intensificou as preocupações devido à falta de transparência, já que o total de gastos supera R$ 6 bilhões.
O cenário fica mais complexo devido ao fato de a Itaipu ser uma entidade binacional, tornando a fiscalização de suas atividades uma tarefa desafiadora. O Senador Sergio Moro trouxe à tona essa preocupação, criticando a falta de clareza nos gastos da empresa. Ele ressaltou projetos anteriores não diretamente ligados à usina, como a construção de uma sede em Curitiba. Além disso, fez referência ao período de governo de Jair Bolsonaro, destacando investimentos em grandes obras, como a notável Ponte da Integração.
Em resposta a essas indagações, Enio Verri, diretor-geral do lado brasileiro de Itaipu, foi chamado ao Senado para prestar esclarecimentos. Ele defendeu a gestão da empresa, apontando que, desde a quitação da dívida, a tarifa de energia já sofreu uma queda de 26%, marcando o valor mais baixo em duas décadas.
Verri também argumentou que parte significativa do dinheiro tem sido redirecionada não apenas para a redução de tarifas, mas também para investimentos em projetos tecnológicos. Adicionalmente, mencionou o lançamento de um programa pela Itaipu que destina quase R$ 1 bilhão para projetos em diversos municípios, demonstrando a preocupação da usina em impulsionar o desenvolvimento local.
Por fim, Itaipu enfatizou que seus recursos são totalmente voltados para operações, manutenção, ações de responsabilidade social e ambiental, entre outros. A empresa ainda relembrou que, durante o governo Bolsonaro, investiu R$ 1,6 bilhão em grandes obras. Contudo, na gestão do presidente Lula, houve uma mudança de foco, priorizando projetos socioambientais, como o "Itaipu Mais que Energia”.
Este cenário mostra a complexidade e a importância de garantir transparência nas ações e gastos da Itaipu, principalmente diante de sua relevância econômica e ambiental para o Brasil e o Paraguai.
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